terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Me deixa...

Deixa...
Meu corpo dormir em teus braços.
Meu pobre peito já cansado,
de bater em suas porta
e você se faz de morta...
Não quer me deixar entrar!

Deixa...
Meu lábio escorregar por teu pescoço.
Meu pobre olho já faz esforço,
pois teima em te seguir
e você se diverte em fugir...
Não quer me deixar ficar!

Deixa...
Meu ombro ser teu travesseiro.
Meu pobre suor já tem seu cheiro,
doce como uma flor
que não se abre por rancor...
Me deixa ser o seu amor!




Kaio Galvão