Veja só, veja só...
Desafinado violão, (que mais parece vilão)
não tem mais notas para tocar
e o samba vai ter que parar...
Vamos ouvir o silêncio.
É sábio o que ele pode nos dizer,
mas se ele não nos falar nada...?
É um sinal que surdo eu posso ser...
Mas se realmente surdo eu estiver, veja só
vou parar logo essa bela canção.
Já que o violão nunca foi culpado,
pela infeliz surdez do meu coração.
E para tocar esse samba, sem ficar desafinado.
Vou ter que reaprender a escutar.
Ir além dos acordes, que me fazem arrepiar
tentar compreender, a emoção que neles há.
Pois nosso samba é de sentimento.
Por isso, apenas se deixe sentir...
Não se preocupa com a nota da melodia.
Melodia só há, se souber ouvir!
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
Meu senhor
Meu senhor,
como vai você?
Humildemente, desculpe interromper...
Não sei se lembra mais de mim.
Já faz um tempo,
sentamos para conversar.
O senhor prometeu ajudar!
Como pode se esquecer assim?
Talvez seu pai
não tenha lhe ensinado.
O prometido, deve ser realizado!
Tenho certeza, lhe ensinou sim...
Por favor, não deboche.
Sou humilde, mas não sou burro!
Nosso povo quer te dar um murro.
Tome cuidado, pode ser o seu fim...
Não vou demorar,
já falei tudo e vou embora.
Se liga, posso voltar a qualquer hora!
Ai o senhor vai lembrar de mim!
como vai você?
Humildemente, desculpe interromper...
Não sei se lembra mais de mim.
Já faz um tempo,
sentamos para conversar.
O senhor prometeu ajudar!
Como pode se esquecer assim?
Talvez seu pai
não tenha lhe ensinado.
O prometido, deve ser realizado!
Tenho certeza, lhe ensinou sim...
Por favor, não deboche.
Sou humilde, mas não sou burro!
Nosso povo quer te dar um murro.
Tome cuidado, pode ser o seu fim...
Não vou demorar,
já falei tudo e vou embora.
Se liga, posso voltar a qualquer hora!
Ai o senhor vai lembrar de mim!
Kaio Galvão
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Será?
Será, que minha dúvida irá se calar?
Será, que essa poesia irá me acalmar?
enquanto duvido, me ponho a questionar...
São tantas perguntas que busco sanar!
Será, que já vi tudo que devia aprender?
Será, que eu sei tudo que devia saber?
Mesmo sabendo tudo nada poderia fazer...
Tem coisas, que só o tempo vai me dizer.
Será que devo sair, sentar ou ficar?
Será que devo uma carta mandar?
Mas nem em mil folhas, conseguiria escrever,
tudo que eu poderia fazer para te ter...
Será, que terei o castelo e serei rei?
Será, que como um príncipe a beijarei?
Mas nem de doces e encantos se vive o amor...
Repleto de incertezas certas, seja onde for...
Será, que por esse caminho devo trilhar?
Será, que eu acerto mesmo se vier a errar?
E quantos erros por acaso, já não cometi?
O pior deles foi me afastar de ti...
Será, que minha poesia alguém vai ler?
Será, que vou poder ver o sol nascer?
Mas todas as alvoradas que eu já perdi?
Tornam-se suposições das quais não vivi...
Será, que ao me deitar conseguirei sonhar?
Será, que ela por um momento vai se lembrar?
Uma dúvida, vejo que consegui findar!
A vida não passa de um belo "será"...
Kaio Galvão
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Saudades do Futuro: Semente
Joguei uma semente na terra,
mas me pergunto o que vai nascer?
O ser humano ainda erra,
por muitas vezes sem saber...
Tenho saudades de um futuro,
de algo que poderia ser...
Numa busca pelo incerto, inseguro!
O sabor do que poderia ter...
Um futuro repleto de pretéritos,
que deixa uma ponta de saudade.
Em relação ao meu inquérito,
que da semente brote a verdade!
mas me pergunto o que vai nascer?
O ser humano ainda erra,
por muitas vezes sem saber...
Tenho saudades de um futuro,
de algo que poderia ser...
Numa busca pelo incerto, inseguro!
O sabor do que poderia ter...
Um futuro repleto de pretéritos,
que deixa uma ponta de saudade.
Em relação ao meu inquérito,
que da semente brote a verdade!
Kaio Galvão
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