Nem uma lágrima irei derramar.
Fique tranquila pois não vou me abater
e você não me verás sofrer...
Eu vou para roda de sambar...
O ramo de arruda para a sorte beijar.
O surdo marcando, eu vou esquecer...
O pandeiro me impede pensar em você.
Mas o silêncio vem sem demora...
Deitado em meu peito o cavaco chora.
Balancei, não chorei, nem desisti!
Garanto, ninguém sabe a dor que senti...
Uma singela homenagem ao mestre Nelson do Cavaquinho.
Kaio Galvão