quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Gente que eu falo

É de uma gente que sofre, que chora...
de um povo que se entrega a batalha!
que eu digo que nunca viu sua sua hora.
mas sente orgulho do suor na cara!

É de uma gente, com sangue na veia!
Carrega no peito um humilde coração...
É de umas Marias que ralam na feira!
É de uns Joãos que abrem portão.

É de uma gente que sobe o morro!
Um povo que o governo não vê...
Gente que da vida levou esporro!
Uma classe que paga, pra não ter...

Pra ter o direito, o Certo!
Pra ter comida pra sua criança!
Pra ter um hospital aberto!
Pra ter no fundo, um pouco de Esperança!


Kaio Galvão